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3 juin 2009

Rádio Voz da Planície

Notícias / Regional Ensino superior: Docentes dos politécnicos manifestam-se hoje em Lisboa 07:00 03-06-2009 Docentes do ensino superior politécnico manifestam-se hoje, em Lisboa, junto ao Palácio de S. Bento, nas imediações da Assembleia da República e da residência oficial do primeiro-ministro, contra a revisão dos Estatutos de Carreira do Pessoal Docente do Ensino Superior Politécnico. Os professores do ensino superior politécnico manifestam-se hoje, a partir das 14.30 horas, junto ao Palácio de S. Bento, nas imediações da Assembleia da República e da residência oficial do primeiro-ministro, contra a revisão dos Estatutos de Carreira do Pessoal Docente do Ensino Superior Politécnico. A tutela reúne com os sindicatos sobre esta matéria no decorrer da próxima semana. Recordamos que "os docentes do ensino superior politécnico pretendem que sejam alterados os artigos relativos ao processo de transição dos equiparados e assistentes, na proposta de revisão dos Estatutos de Carreira, que ainda está a ser negociada com os sindicatos", as declarações são de Luís Miguel Luz, delegado regional do Sindicato Nacional do Ensino Superior (SNESUP). Lembramos também que esta situação levou oitenta e quatro docentes do Instituto Politécnico de Beja (IPBeja) a subscreverem uma carta aberta ao ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior sobre esta matéria. Ana Elias de Freitas
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31 mai 2009

Au portugal les professeurs manifestent aussi

A tarde de calor não impediu milhares de docentes de saírem à rua num protesto em que voltaram a mostrar cartão vermelho ao Governo 31 Maio 2009 - 00h30 Manifestação: Professores voltaram aos protestos em Lisboa 80 mil chumbam política da ministra Cerca de 80 mil professores, metade da classe docente, de todo o País, manifestaram-se ontem em Lisboa. Durante duas horas, a avenida da Liberdade, entre o Marquês de Pombal e os Restauradores, voltou a encher-se de docentes, insatisfeitos com as políticas educativas. Carlos Azedo é professor de Educação Física há 25 anos e foi de bicicleta para o protesto. "Estou a dar o exemplo aos alunos, é uma forma de reduzir emissões de CO2", explicou. O docente de Serpa exige o "regresso da democracia directa à gestão escolar", mostrando-se contra a introdução da figura do director de escola. Do Norte do País viajou Dora Faria, educadora-de-infância numa escola privada em Vila Nova de Famalicão. Concorda com a avaliação de desempenho, "mas não desta forma". A docente lamentou que, nos concursos, os colegas do ensino público, "só com um mês de aulas, passem logo à frente dos do privado". Nem os mais de 30 graus que se fizeram sentir na capital demoveram os professores de desfilar com cartazes, bandeiras e estandartes. À frente, seguiram os representantes das várias estruturas que integram a Plataforma Sindical. Nos Restauradores, o discurso de Mário Nogueira foi aclamado pelos milhares de professores. O porta-voz da Plataforma Sindical e secretário-geral da Fenprof considerou a manifestação "grandiosa" e uma "lição de dignidade para quem há-de levar com mais lições." Sobre o Governo de José Sócrates, o dirigente sindical disse ser difícil dialogar. "Não que a maioria absoluta não seja democrática, mas com alguns governos, nomeadamente o socialista, o diálogo não é possível". Sobre a demissão da ministra, que tem sido exigida pelos professores, afirmou: "Quem se aguentou quatro anos aguenta-se mais três meses." "É UM MODELO REPROVÁVEL" (Mário Nogueira, Porta-voz da Plataforma Sindical) Correio da Manhã – Esta manifestação prova todo o descontentamento dos professores? Mário Nogueira – Quando toda a gente pensava que era um momento de cansaço e de desgaste, quem olha vê que os professores não deixaram de acreditar que têm razão. Mais nenhuma classe profissional deste País mete 50 mil trabalhadores na rua. – Um protesto a uma semana das eleições é positivo? – 0s portugueses querem que os partidos assumam compromissos. É uma altura propícia para que digam o que pretendem fazer para a Educação. – Aceita a substituição dos conselhos executivos por directores? – É um modelo reprovável. Passam a prevalecer os interesses políticos e administrativos pela forma como têm sido escolhidos os directores. CANDIDATA PROFESSORA FOI SAUDADA Ilda Figueiredo, candidata da CDU às Europeias, também participou na manifestação dos professores e considerou que a defesa da Escola pública é essencial na "educação de qualidade das crianças e jovens do País". Ilda Figueiredo manifestou o apoio da CDU à causa dos professores e afirmou que os profissionais precisam de estar motivados e de ser respeitados para que possam "exercer cabalmente a sua actividade". Questionada pelo CM sobre se a sua presença não poderia ser entendida como uma partidarização da manifestação, a candidata comunista explicou que, "apesar de não estar a exercer, sou professora". Na manifestação de ontem, não foram apenas os professores sindicalizados a marcar presença. Henrique Faria, professor de Educação Visual numa escola de Braga, disse ser um "desalinhado" por não integrar sindicatos. Sobre a actualidade nas escolas, o professor de 41 anos queixou-se da "falta de autoridade" e pediu "maior responsabilização por parte dos pais". Apesar de ter entregue os objectivos individuais, obrigatórios, o professor, que dá aulas há 15 anos, mostrou-se "saturado" com o modelo e a burocracia. Queixas partilhadas por Nuno Cardoso, professor do 1º ciclo em Odivelas. "O modelo tem muitas ambiguidades, prejudica os alunos." O docente, de 32 anos, e com cinco de profissão critica a introdução da prova de aferição à entrada da carreira. "É uma resposta negativa à capacidade do Ensino Superior em formar professores", afirmou ao CM. O receio de ser penalizado levou-o a entregar os objectivos individuais para a avaliação de desempenho. "Não há democracia, porque o Ministério não negoceia as propostas." É no 1º Ciclo que as crianças mais precisam de atenção. "O actual modelo não nos dá tempo para nos dedicarmos aos alunos." QUATRO ANOS DE "DITADURA DA INTIMIDAÇÃO" Nos Restauradores, os 80 mil docentes aprovaram uma moção em que alertam os candidatos a deputados para a urgência de uma "mudança radical na política educativa". No documento é criticada a "imagem socialmente negativa" criada em torno da classe nos últimos anos. "O Governo fez da maioria absoluta uma arma de arremesso contra a Escola Pública e contra os professores, transformou a maioria absoluta na ditadura da incompetência, arrogância e intimidação."MINISTRA GARANTE QUE NÃO VAI RECUAR Enquanto em Lisboa metade da classe docente protestava contra as políticas do Governo socialista, em Vila do Conde a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, entregava diplomas a alunos de um Centro de Novas Oportunidades. Sobre a manifestação, a ministra referiu que "os professores têm o direito a manifestar a sua insatisfação e o Governo tem o dever de prosseguir com as políticas públicas em defesa das escolas públicas". MINISTRA GARANTE QUE NÃO VAI RECUAR Enquanto em Lisboa metade da classe docente protestava contra as políticas do Governo socialista, em Vila do Conde a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, entregava diplomas a alunos de um Centro de Novas Oportunidades. Sobre a manifestação, a ministra referiu que "os professores têm o direito a manifestar a sua insatisfação e o Governo tem o dever de prosseguir com as políticas públicas em defesa das escolas públicas". DEPOIMENTOS "POUCO TEMPO PARA DEDICAR ÀS CRIANÇAS" (Manuela Nunes, 1.º Ciclo, Almancil, Loulé) "Gostava de ver mudado o actual modelo de avaliação porque obriga a fazer demasiados relatórios e deixa pouco tempo para nos dedicarmos às crianças. Apesar de ser professora titular, não concordo com a divisão por categorias." "MODELO FAZ UMA PSEUDO-AVALIAÇÃO" (Maria João, 2.º Ciclo, Inglês/Alemão, Figueira da Foz) "Concordo com a avaliação, mas não com este modelo de pseudo-avaliação. Gostaria de ser avaliada por alguém com capacidades para o fazer. Não entreguei os meus objectivos pessoais nem concordo com a divisão da carreira." "SITUAÇÃO DESCEU DEMASIADO BAIXO" (José Lucas, 2.º Ciclo, História/Português, Coimbra) "Não falho uma manifestação porque a situação do ensino já desceu demasiado baixo e o balanço é trágico. As escolas têm tarefas que não têm nada que ver com o ensino. Professores, alunos e escolas estão divididos." "AMBIENTE DE POUCA EXIGÊNCIA COM ALUNOS" (Sérgio Valente, 2.º Ciclo, Matemática, Almada) "Estou contra o actual modelo de avaliação e contra o estatuto da carreira de docente. O Ministério da Educação fomenta um ambiente de pouca exigência para com os alunos. É algo que gostaria de mudar." NOTAS SILÊNCIO: BOCA TAPADA Na manifestação, algumas professoras ‘taparam’ a boca com autocolantes com a imagem da ministra e do primeiro-ministro, José Sócrates, em protesto contra as políticas na Educação. PAULO PORTAS: ACUSA MINISTRA Paulo Portas (CDS-PP) disse que a prioridade na Educação deve ser repor a "autoridade dos professores" nas escolas e acusou a ministra de querer "virar o País inteiro" contra os docentes. FRANCISCO LOUÇÃ: CONTRA A PREPOTÊNCIA Francisco Louçã, líder do Bloco de Esquerda, apoiou os professores que se manifestaram em Lisboa e afirmou estar contra a "prepotência do absolutismo do Ministério da Educação". Edgar Nascimento / Valter Anacleto
30 mai 2009

A lui la parole

Voici les réponses aux questions que nous avons posées par écrit à Julien Coupat. Mis en examen le 15 novembre 2008 pour "terrorisme" avec huit autres personnes interpellées à Tarnac (Corrèze) et Paris, il est soupçonné d'avoir saboté des caténaires SNCF. Il est le dernier à être toujours incarcéré. (Il a demandé à ce que certains mots soient en italique).

Comment vivez-vous votre détention ?

Très bien merci. Tractions, course à pied, lecture.

Pouvez-nous nous rappeler les circonstances de votre arrestation ?

Une bande de jeunes cagoulés et armés jusqu'aux dents s'est introduite chez nous par effraction. Ils nous ont menacés, menottés, et emmenés non sans avoir préalablement tout fracassé. Ils nous ont enlevés à bord de puissants bolides roulant à plus de 170 km/h en moyenne sur les autoroutes. Dans leurs conversations, revenait souvent un certain M. Marion [ancien patron de la police antiterroriste] dont les exploits virils les amusaient beaucoup comme celui consistant à gifler dans la bonne humeur un de ses collègues au beau milieu d'un pot de départ. Ils nous ont séquestrés pendant quatre jours dans une de leurs "prisons du peuple" en nous assommant de questions où l'absurde le disputait à l'obscène.

Celui qui semblait être le cerveau de l'opération s'excusait vaguement de tout ce cirque expliquant que c'était de la faute des "services", là-haut, où s'agitaient toutes sortes de gens qui nous en voulaient beaucoup. A ce jour, mes ravisseurs courent toujours. Certains faits divers récents attesteraient même qu'ils continuent de sévir en toute impunité.

Les sabotages sur les caténaires SNCF en France ont été revendiqués en Allemagne. Qu'en dites-vous?

Au moment de notre arrestation, la police française est déjà en possession du communiqué qui revendique, outre les sabotages qu'elle voudrait nous attribuer, d'autres attaques survenues simultanément en Allemagne. Ce tract présente de nombreux inconvénients : il est posté depuis Hanovre, rédigé en allemand et envoyé à des journaux d'outre-Rhin exclusivement, mais surtout il ne cadre pas avec la fable médiatique sur notre compte, celle du petit noyau de fanatiques portant l'attaque au cœur de l'Etat en accrochant trois bouts de fer sur des caténaires. On aura, dès lors, bien soin de ne pas trop mentionner ce communiqué, ni dans la procédure, ni dans le mensonge public.

Il est vrai que le sabotage des lignes de train y perd beaucoup de son aura de mystère : il s'agissait simplement de protester contre le transport vers l'Allemagne par voie ferroviaire de déchets nucléaires ultraradioactifs et de dénoncer au passage la grande arnaque de "la crise". Le communiqué se conclut par un très SNCF "nous remercions les voyageurs des trains concernés de leur compréhension". Quel tact, tout de même, chez ces "terroristes"!

Vous reconnaissez-vous dans les qualifications de "mouvance anarcho-autonome" et d'"ultragauche"?

Laissez-moi reprendre d'un peu haut. Nous vivons actuellement, en France, la fin d'une période de gel historique dont l'acte fondateur fut l'accord passé entre gaullistes et staliniens en 1945 pour désarmer le peuple sous prétexte d'"éviter une guerre civile". Les termes de ce pacte pourraient se formuler ainsi pour faire vite : tandis que la droite renonçait à ses accents ouvertement fascistes, la gauche abandonnait entre soi toute perspective sérieuse de révolution. L'avantage dont joue et jouit, depuis quatre ans, la clique sarkozyste, est d'avoir pris l'initiative, unilatéralement, de rompre ce pacte en renouant "sans complexe" avec les classiques de la réaction pure – sur les fous, la religion, l'Occident, l'Afrique, le travail, l'histoire de France, ou l'identité nationale.

Face à ce pouvoir en guerre qui ose penser stratégiquement et partager le monde en amis, ennemis et quantités négligeables, la gauche reste tétanisée. Elle est trop lâche, trop compromise, et pour tout dire, trop discréditée pour opposer la moindre résistance à un pouvoir qu'elle n'ose pas, elle, traiter en ennemi et qui lui ravit un à un les plus malins d'entre ses éléments. Quant à l'extrême gauche à-la-Besancenot, quels que soient ses scores électoraux, et même sortie de l'état groupusculaire où elle végète depuis toujours, elle n'a pas de perspective plus désirable à offrir que la grisaille soviétique à peine retouchée sur Photoshop. Son destin est de décevoir.

Dans la sphère de la représentation politique, le pouvoir en place n'a donc rien à craindre, de personne. Et ce ne sont certainement pas les bureaucraties syndicales, plus vendues que jamais, qui vont l'importuner, elles qui depuis deux ans dansent avec le gouvernement un ballet si obscène. Dans ces conditions, la seule force qui soit à même de faire pièce au gang sarkozyste, son seul ennemi réel dans ce pays, c'est la rue, la rue et ses vieux penchants révolutionnaires. Elle seule, en fait, dans les émeutes qui ont suivi le second tour du rituel plébiscitaire de mai 2007, a su se hisser un instant à la hauteur de la situation. Elle seule, aux Antilles ou dans les récentes occupations d'entreprises ou de facs, a su faire entendre une autre parole.

Cette analyse sommaire du théâtre des opérations a dû s'imposer assez tôt puisque les renseignements généraux faisaient paraître dès juin 2007, sous la plume de journalistes aux ordres (et notamment dans Le Monde) les premiers articles dévoilant le terrible péril que feraient peser sur toute vie sociale les "anarcho-autonomes". On leur prêtait, pour commencer, l'organisation des émeutes spontanées, qui ont, dans tant de villes, salué le "triomphe électoral" du nouveau président.

Avec cette fable des "anarcho-autonomes", on a dessiné le profil de la menace auquel la ministre de l'intérieur s'est docilement employée, d'arrestations ciblées en rafles médiatiques, à donner un peu de chair et quelques visages. Quand on ne parvient plus à contenir ce qui déborde, on peut encore lui assigner une case et l'y incarcérer. Or celle de "casseur" où se croisent désormais pêle-mêle les ouvriers de Clairoix, les gamins de cités, les étudiants bloqueurs et les manifestants des contre-sommets, certes toujours efficace dans la gestion courante de la pacification sociale, permet de criminaliser des actes, non des existences. Et il est bien dans l'intention du nouveau pouvoir de s'attaquer à l'ennemi, en tant que tel, sans attendre qu'il s'exprime. Telle est la vocation des nouvelles catégories de la répression.

l importe peu, finalement, qu'il ne se trouve personne en France pour se reconnaître "anarcho-autonome" ni que l'ultra-gauche soit un courant politique qui eut son heure de gloire dans les années 1920 et qui n'a, par la suite, jamais produit autre chose que d'inoffensifs volumes de marxologie. Au reste, la récente fortune du terme "ultragauche" qui a permis à certains journalistes pressés de cataloguer sans coup férir les émeutiers grecs de décembre dernier doit beaucoup au fait que nul ne sache ce que fut l'ultragauche, ni même qu'elle ait jamais existé.

A ce point, et en prévision des débordements qui ne peuvent que se systématiser face aux provocations d'une oligarchie mondiale et française aux abois, l'utilité policière de ces catégories ne devrait bientôt plus souffrir de débats. On ne saurait prédire, cependant, lequel d'"anarcho-autonome" ou d'"ultragauche" emportera finalement les faveurs du Spectacle, afin de reléguer dans l'inexplicable une révolte que tout justifie.

La police vous considère comme le chef d'un groupe sur le point de basculer dans le terrorisme. Qu'en pensez-vous?

Une si pathétique allégation ne peut être le fait que d'un régime sur le point de basculer dans le néant.

Que signifie pour vous le mot terrorisme?

Rien ne permet d'expliquer que le département du renseignement et de la sécurité algérien suspecté d'avoir orchestré, au su de la DST, la vague d'attentats de 1995 ne soit pas classé parmi les organisations terroristes internationales. Rien ne permet d'expliquer non plus la soudaine transmutation du "terroriste" en héros à la Libération, en partenaire fréquentable pour les accords d'Evian, en policier irakien ou en "taliban modéré" de nos jours, au gré des derniers revirements de la doctrine stratégique américaine.

Rien, sinon la souveraineté. Est souverain, en ce monde, qui désigne le terroriste. Qui refuse d'avoir part à cette souveraineté se gardera bien de répondre à votre question. Qui en convoitera quelques miettes s'exécutera avec promptitude. Qui n'étouffe pas de mauvaise foi trouvera un peu instructif le cas de ces deux ex – "terroristes" devenus l'un premier ministre d'Israël, l'autre président de l'Autorité palestinienne, et ayant tous deux reçus, pour comble, le Prix Nobel de la paix.

Le flou qui entoure la qualification de "terrorisme", l'impossibilité manifeste de le définir ne tiennent pas à quelque provisoire lacune de la législation française : ils sont au principe de cette chose que l'on peut, elle, très bien définir : l'antiterrorisme dont ils forment plutôt la condition de fonctionnement. L'antiterrorisme est une technique de gouvernement qui plonge ses racines dans le vieil art de la contre-insurrection, de la guerre dite "psychologique", pour rester poli.

L'antiterrorisme, contrairement à ce que voudrait insinuer le terme, n'est pas un moyen de lutter contre le terrorisme, c'est la méthode par quoi l'on produit, positivement, l'ennemi politique en tant que terroriste. Il s'agit, par tout un luxe de provocations, d'infiltrations, de surveillance, d'intimidation et de propagande, par toute une science de la manipulation médiatique, de l'"action psychologique", de la fabrication de preuves et de crimes, par la fusion aussi du policier et du judiciaire, d'anéantir la "menace subversive" en associant, au sein de la population, l'ennemi intérieur, l'ennemi politique à l'affect de la terreur.

L'essentiel, dans la guerre moderne, est cette "bataille des cœurs et des esprits" où tous les coups sont permis. Le procédé élémentaire, ici, est invariable : individuer l'ennemi afin de le couper du peuple et de la raison commune, l'exposer sous les atours du monstre, le diffamer, l'humilier publiquement, inciter les plus vils à l'accabler de leurs crachats, les encourager à la haine. "La loi doit être utilisée comme simplement une autre arme dans l'arsenal du gouvernement et dans ce cas ne représente rien de plus qu'une couverture de propagande pour se débarrasser de membres indésirables du public. Pour la meilleure efficacité, il conviendra que les activités des services judiciaires soient liées à l'effort de guerre de la façon la plus discrète possible", conseillait déjà, en 1971, le brigadier Frank Kitson [ancien général de l'armée britannique, théoricien de la guerre contre-insurrectionelle], qui en savait quelque chose.

Une fois n'est pas coutume, dans notre cas, l'antiterrorisme a fait un four. On n'est pas prêt, en France, à se laisser terroriser par nous. La prolongation de ma détention pour une durée "raisonnable" est une petite vengeance bien compréhensible au vu des moyens mobilisés, et de la profondeur de l'échec; comme est compréhensible l'acharnement un peu mesquin des "services", depuis le 11 novembre, à nous prêter par voie de presse les méfaits les plus fantasques, ou à filocher le moindre de nos camarades. Combien cette logique de représailles a d'emprise sur l'institution policière, et sur le petit cœur des juges, voilà ce qu'auront eu le mérite de révéler, ces derniers temps, les arrestations cadencées des "proches de Julien Coupat".

Il faut dire que certains jouent, dans cette affaire, un pan entier de leur lamentable carrière, comme Alain Bauer [criminologue], d'autres le lancement de leurs nouveaux services, comme le pauvre M. Squarcini [directeur central du renseignement intérieur], d'autres encore la crédibilité qu'ils n'ont jamais eue et qu'ils n'auront jamais, comme Michèle Alliot-Marie.

Vous êtes issu d'un milieu très aisé qui aurait pu vous orienter dans une autre direction…

"Il y a de la plèbe dans toutes les classes" (Hegel).

Pourquoi Tarnac?

Allez-y, vous comprendrez. Si vous ne comprenez pas, nul ne pourra vous l'expliquer, je le crains.

Vous définissez-vous comme un intellectuel? Un philosophe ?

La philosophie naît comme deuil bavard de la sagesse originaire. Platon entend déjà la parole d'Héraclite comme échappée d'un monde révolu. A l'heure de l'intellectualité diffuse, on ne voit pas ce qui pourrait spécifier "l'intellectuel", sinon l'étendue du fossé qui sépare, chez lui, la faculté de penser de l'aptitude à vivre. Tristes titres, en vérité, que cela. Mais, pour qui, au juste, faudrait-il se définir?

Etes-vous l'auteur du livre L'insurrection qui vient ?

C'est l'aspect le plus formidable de cette procédure : un livre versé intégralement au dossier d'instruction, des interrogatoires où l'on essaie de vous faire dire que vous vivez comme il est écrit dans L'insurrection qui vient, que vous manifestez comme le préconise L'insurrection qui vient, que vous sabotez des lignes de train pour commémorer le coup d'Etat bolchevique d'octobre 1917, puisqu'il est mentionné dans L'insurrection qui vient, un éditeur convoqué par les services antiterroristes.

De mémoire française, il ne s'était pas vu depuis bien longtemps que le pouvoir prenne peur à cause d'un livre. On avait plutôt coutume de considérer que, tant que les gauchistes étaient occupés à écrire, au moins ils ne faisaient pas la révolution. Les temps changent, assurément. Le sérieux historique revient.

Ce qui fonde l'accusation de terrorisme, nous concernant, c'est le soupçon de la coïncidence d'une pensée et d'une vie; ce qui fait l'association de malfaiteurs, c'est le soupçon que cette coïncidence ne serait pas laissée à l'héroïsme individuel, mais serait l'objet d'une attention commune. Négativement, cela signifie que l'on ne suspecte aucun de ceux qui signent de leur nom tant de farouches critiques du système en place de mettre en pratique la moindre de leurs fermes résolutions; l'injure est de taille. Malheureusement, je ne suis pas l'auteur de L'insurrection qui vient – et toute cette affaire devrait plutôt achever de nous convaincre du caractère essentiellement policier de la fonction auteur.

J'en suis, en revanche, un lecteur. Le relisant, pas plus tard que la semaine dernière, j'ai mieux compris la hargne hystérique que l'on met, en haut lieu, à en pourchasser les auteurs présumés. Le scandale de ce livre, c'est que tout ce qui y figure est rigoureusement, catastrophiquement vrai, et ne cesse de s'avérer chaque jour un peu plus. Car ce qui s'avère, sous les dehors d'une "crise économique", d'un "effondrement de la confiance", d'un "rejet massif des classes dirigeantes", c'est bien la fin d'une civilisation, l'implosion d'un paradigme : celui du gouvernement, qui réglait tout en Occident – le rapport des êtres à eux-mêmes non moins que l'ordre politique, la religion ou l'organisation des entreprises. Il y a, à tous les échelons du présent, une gigantesque perte de maîtrise à quoi aucun maraboutage policier n'offrira de remède.

Ce n'est pas en nous transperçant de peines de prison, de surveillance tatillonne, de contrôles judiciaires, et d'interdictions de communiquer au motif que nous serions les auteurs de ce constat lucide, que l'on fera s'évanouir ce qui est constaté. Le propre des vérités est d'échapper, à peine énoncées, à ceux qui les formulent. Gouvernants, il ne vous aura servi de rien de nous assigner en justice, tout au contraire.

Vous lisez "Surveiller et punir" de Michel Foucault. Cette analyse vous paraît-elle encore pertinente?

La prison est bien le sale petit secret de la société française, la clé, et non la marge des rapports sociaux les plus présentables. Ce qui se concentre ici en un tout compact, ce n'est pas un tas de barbares ensauvagés comme on se plaît à le faire croire, mais bien l'ensemble des disciplines qui trament, au-dehors, l'existence dite "normale". Surveillants, cantine, parties de foot dans la cour, emploi du temps, divisions, camaraderie, baston, laideur des architectures : il faut avoir séjourné en prison pour prendre la pleine mesure de ce que l'école, l'innocente école de la République, contient, par exemple, de carcéral.

Envisagée sous cet angle imprenable, ce n'est pas la prison qui serait un repaire pour les ratés de la société, mais la société présente qui fait l'effet d'une prison ratée. La même organisation de la séparation, la même administration de la misère par le shit, la télé, le sport, et le porno règne partout ailleurs avec certes moins de méthode. Pour finir, ces hauts murs ne dérobent aux regards que cette vérité d'une banalité explosive : ce sont des vies et des âmes en tout point semblables qui se traînent de part et d'autre des barbelés et à cause d'eux.

Si l'on traque avec tant d'avidité les témoignages "de l'intérieur" qui exposeraient enfin les secrets que la prison recèle, c'est pour mieux occulter le secret qu'elle est : celui de votre servitude, à vous qui êtes réputés libres tandis que sa menace pèse invisiblement sur chacun de vos gestes.

Toute l'indignation vertueuse qui entoure la noirceur des geôles françaises et leurs suicides à répétition, toute la grossière contre-propagande de l'administration pénitentiaire qui met en scène pour les caméras des matons dévoués au bien-être du détenu et des directeurs de tôle soucieux du "sens de la peine", bref : tout ce débat sur l'horreur de l'incarcération et la nécessaire humanisation de la détention est vieux comme la prison. Il fait même partie de son efficace, permettant de combiner la terreur qu'elle doit inspirer avec son hypocrite statut de châtiment "civilisé". Le petit système d'espionnage, d'humiliation et de ravage que l'Etat français dispose plus fanatiquement qu'aucun autre en Europe autour du détenu n'est même pas scandaleux. L'Etat le paie chaque jour au centuple dans ses banlieues, et ce n'est de toute évidence qu'un début : la vengeance est l'hygiène de la plèbe.

Mais la plus remarquable imposture du système judiciaro-pénitentiaire consiste certainement à prétendre qu'il serait là pour punir les criminels quand il ne fait que gérer les illégalismes. N'importe quel patron – et pas seulement celui de Total –, n'importe quel président de conseil général – et pas seulement celui des Hauts-de-Seine–, n'importe quel flic sait ce qu'il faut d'illégalismes pour exercer correctement son métier. Le chaos des lois est tel, de nos jours, que l'on fait bien de ne pas trop chercher à les faire respecter et les stups, eux aussi, font bien de seulement réguler le trafic, et non de le réprimer, ce qui serait socialement et politiquement suicidaire.

Le partage ne passe donc pas, comme le voudrait la fiction judiciaire, entre le légal et l'illégal, entre les innocents et les criminels, mais entre les criminels que l'on juge opportun de poursuivre et ceux qu'on laisse en paix comme le requiert la police générale de la société. La race des innocents est éteinte depuis longtemps, et la peine n'est pas à ce à quoi vous condamne la justice : la peine, c'est la justice elle-même, il n'est donc pas question pour mes camarades et moi de "clamer notre innocence", ainsi que la presse s'est rituellement laissée aller à l'écrire, mais de mettre en déroute l'hasardeuse offensive politique que constitue toute cette infecte procédure. Voilà quelques-unes des conclusions auxquelles l'esprit est porté à relire Surveiller et punir depuis la Santé. On ne saurait trop suggérer, au vu de ce que les Foucaliens font, depuis vingt ans, des travaux de Foucault, de les expédier en pension, quelque temps, par ici.

Comment analysez-vous ce qui vous arrive?

Détrompez-vous : ce qui nous arrive, à mes camarades et à moi, vous arrive aussi bien. C'est d'ailleurs, ici, la première mystification du pouvoir : neuf personnes seraient poursuivies dans le cadre d'une procédure judiciaire "d'association de malfaiteurs en relation avec une entreprise terroriste", et devraient se sentir particulièrement concernées par cette grave accusation. Mais il n'y a pas d'"affaire de Tarnac" pas plus que d'"affaire Coupat", ou d'"affaire Hazan" [éditeur de L'insurrection qui vient]. Ce qu'il y a, c'est une oligarchie vacillante sous tous rapports, et qui devient féroce comme tout pouvoir devient féroce lorsqu'il se sent réellement menacé. Le Prince n'a plus d'autre soutien que la peur qu'il inspire quand sa vue n'excite plus dans le peuple que la haine et le mépris.

Ce qu'il y a, c'est, devant nous, une bifurcation, à la fois historique et métaphysique: soit nous passons d'un paradigme de gouvernement à un paradigme de l'habiter au prix d'une révolte cruelle mais bouleversante, soit nous laissons s'instaurer, à l'échelle planétaire, ce désastre climatisé où coexistent, sous la férule d'une gestion "décomplexée", une élite impériale de citoyens et des masses plébéiennes tenues en marge de tout. Il y a donc, bel et bien, une guerre, une guerre entre les bénéficiaires de la catastrophe et ceux qui se font de la vie une idée moins squelettique. Il ne s'est jamais vu qu'une classe dominante se suicide de bon cœur.

La révolte a des conditions, elle n'a pas de cause. Combien faut-il de ministères de l'Identité nationale, de licenciements à la mode Continental, de rafles de sans-papiers ou d'opposants politiques, de gamins bousillés par la police dans les banlieues, ou de ministres menaçant de priver de diplôme ceux qui osent encore occuper leur fac, pour décider qu'un tel régime, même installé par un plébiscite aux apparences démocratiques, n'a aucun titre à exister et mérite seulement d'être mis à bas ? C'est une affaire de sensibilité.

La servitude est l'intolérable qui peut être infiniment tolérée. Parce que c'est une affaire de sensibilité et que cette sensibilité-là est immédiatement politique (non en ce qu'elle se demande "pour qui vais-je voter ?", mais "mon existence est-elle compatible avec cela ?"), c'est pour le pouvoir une question d'anesthésie à quoi il répond par l'administration de doses sans cesse plus massives de divertissement, de peur et de bêtise. Et là où l'anesthésie n'opère plus, cet ordre qui a réuni contre lui toutes les raisons de se révolter tente de nous en dissuader par une petite terreur ajustée.

Nous ne sommes, mes camarades et moi, qu'une variable de cet ajustement-là. On nous suspecte comme tant d'autres, comme tant de "jeunes", comme tant de "bandes", de nous désolidariser d'un monde qui s'effondre. Sur ce seul point, on ne ment pas. Heureusement, le ramassis d'escrocs, d'imposteurs, d'industriels, de financiers et de filles, toute cette cour de Mazarin sous neuroleptiques, de Louis Napoléon en version Disney, de Fouché du dimanche qui pour l'heure tient le pays, manque du plus élémentaire sens dialectique. Chaque pas qu'ils font vers le contrôle de tout les rapproche de leur perte. Chaque nouvelle "victoire" dont ils se flattent répand un peu plus vastement le désir de les voir à leur tour vaincus. Chaque manœuvre par quoi ils se figurent conforter leur pouvoir achève de le rendre haïssable. En d'autres termes : la situation est excellente. Ce n'est pas le moment de perdre courage.

30 mai 2009

Affaire Coupat , "l´ultra gauche" contre "l´ultra Etat"

Le camp Coupat soigne son droit

Tarnac. Les avocats du suspect se battent pour que le juge antiterroriste soit dessaisi.

     

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GAËL COGNÉ

Jean-Claude Marin, le procureur de la République de Paris, est furieux. La sortie hypermédiatisée de Julien Coupat de la prison de la Santé ferait passer pour blanc comme neige le principal suspect de l’affaire de Tarnac. Dans un communiqué diffusé vendredi, il rappelle que «M. Julien Coupat demeure mis en examen [notamment pour le chef] de direction ou organisation d’un groupement formé en vue de la préparation d’un acte de terrorisme». Selon lui, «cette mise en examen repose sur des charges significatives». Quelques heures plus tard, Coupat réplique en faisant appel de son contrôle judiciaire, qui l’oblige à se tenir entre Montreuil (Seine-Saint-Denis) et Rueil-Malmaison (Hauts-de-Seine), à payer 16 000 euros de caution et qui l’empêche de voir sa compagne, Yildune Lévy.

La bataille médiatique continue avec un net avantage pour Coupat et ses soutiens. Une bataille qui en masque une autre. Celle qui se joue dans les galeries du Palais de justice entre le juge d’instruction Thierry Fragnoli et le parquet d’un côté, les avocats de l’autre. Ils s’opposent sur la qualification de l’affaire en terrorisme.

Incompétence. Le 2 avril, les avocats ont ouvert les hostilités. Après la révélation du contenu du dossier d’instruction (et de sa minceur), les avocats des mis en examen ont convoqué une conférence de presse. Objet : annoncer une requête en déclaration d’incompétence à l’intention du juge. En d’autres termes, demander au juge antiterroriste de se dessaisir de l’affaire pour qu’elletombe dans le droit commun.

Le 6 mai, par une ordonnance, le juge a répondu. Pas de raison de lâcher le dossier. C’est une affaire de terrorisme qui relève de sa compétence.

Pour demander la requalification, Mes William Bourdon et Irène Terrel se sont attaqués à «l’infraction d’association de malfaiteur en relation avec une entreprise terroriste», à «l’infraction de direction ou organisation» de cette association de malfaiteur (qui vise Coupat), et à «la notion de terrorisme». Ils se sont appuyés sur des textes de l’ONU qui, selon eux, «doivent primer sur le droit national», affirmant qu’il y a terrorisme lorsque les actes sont «de nature à porter atteinte à l’intégrité physique d’autrui». Or, les sabotages de trains ne pouvaient en aucun cas tuer.

Côté parquet, on a répliqué en se fondant sur le droit français, dans lequel «destructions, dégradations et détériorations», justifient des mises en examen dans un cadre antiterroriste, «non sur la notion de terreur, mais sur celle de l’intimidation».

Une position que reprend à son compte Thierry Fragnoli, invité à trancher. Pour lui, la définition du terrorisme de l’ONU n’en est pas une. Reste «l’intimidation» avancée par le parquet. Il retient une définition d’un texte européen qui explique que le terrorisme «vise à intimider gravement une population, ou à contraindre indûment un gouvernement ou une organisation internationale à accomplir ou à s’abstenir d’accomplir un acte quelconque, ou à gravement déstabiliser ou détruire les structures fondamentales politiques, constitutionnelles, économiques ou sociales d’un pays ou d’une organisation internationale». En résumé, pas besoin de tuer pour être un terroriste.

Jurisprudence. Leur requête rejetée, les avocats indiquent avoir formé un appel qui sera examiné par la chambre de l’instruction. Pour Me Bourdon, s’il y avait une jurisprudence «Coupat-Lévy», cela serait «ouvrir une boîte de Pandore toxique pour l’Etat de droit». Me Terrel complète : «On relie des actes entre eux, comme une espèce de petite mosaïque. Quelques bouts de fers sur une caténaire finissent par devenir des dégradations dans une entreprise terroriste. Demain, un simple tag pourrait devenir du terrorisme.»

22 mai 2009

Cariocas Raparigas e homensonde amizade é uma

600px_Rio_de_Janeiro_Helicoptero_47_Feb_2006__cuadrado_Cariocas
Raparigas e homens
onde amizade é uma valor mais real...

Espero que minha vista sera ali ...

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20 mai 2009

Hier une copine a posté sur son facebook la vidéo

Hier une copine a posté sur son facebook la vidéo d´un reportage de arte sur les filles et la sexualité et comment dire c´était radical!
Une jeune fille des beaux quartiers étudiante y explique tranquillement face à la caméra le visage masqué que, ce qu´elle aime c´est se faire prendre , embrochée et qu´elle est dans une logique compulsive , c´est à dire qu´elle note sur un carnet le nombre de partenaires qu´elle se fait. Elle précise ensuite que ça se limite exclusivement à du cul et qu´elle ne veut pas en savoir plus sur le corps avec qui elle s´est envoyé en l´air.

Bref à l´écrit on est moins choqué , mais il me semble que cette vidéo révèle quelque chose d´intéressant. Premièrement on pourrait croire qu´elle ment , que c´est abusé, mais soyons sérieux ce témoignage est surement honnête. En premier lieu le terme "clinique" approprié serai Nymphomane. Ça semble coller. Néanmoins ce n´est pas cette dénomination "scientifique" qui m´intéresse.

Première parallèle inévitable c´est de supposer un homme à la place de cette jeune femme. Et là le discours choque moins...Prenez un Barney de How I met your mother ou nimporte quel Dom Juan local.

Deuxième parallèle un peu plus hardcore. Cette fille s´exprime sans haine, il y a une forme de violence mais c´est relatif à sa manière de vivre le sexe, les mots crus, relatant un statut de chose dépourvu de toute humanité sentimentale. Elle est jeune, belle et elle ne s´intéresse pas à construire une relation basée sur le mental mais elle veut se donner du plaisir,ce qui est naturellement juste. En somme, elle agit dans une forme d´honnêteté, et prend les mêmes responsabilités que son partenaire.

Maintenant j´aimerais ajouter une réflexion sur la pratique "pornographique" du sexe chez une large part des jeunes d´aujourdh´hui.Il y a en France mais ailleurs aussi, des phénomènes de "haine sexuelle". La haine sexuelle c´est de voir des groupes , de garçons majoritairement, élaborer un rapport à la vertu et un rapport au sexe bien pathologique.
Une sorte de "skizophrénie de la sexualité".

Il m´est arrivé de voir et d´entendre des garçons parler d´une fille comme d´une bête , qu´ils voudraient prendre et faire tourner , dans une cave, la laissant presque morte , ou bien simplement jouer à séduire avec les armes des sentiments pour réserver un sort peu enviable à celle qui tombera dans leurs panneau, alors oui je me dit qu´il y a une nette séparation à faire et que cette fille me paraît plus équilibrée qu´elle le semble.
Leur skizophrénie s´alimente autour d un idéal de femme qui ne serait qu´une sorte d´apparition, douce aimante et baisable, et qui ne chercherai pas à expérimenter ses désirs avant de se "poser" dans une relation.
De ce fait le garçon est tiraillé entre un désir quasi-mystique et une pratique hardcore , cherchant à assouvir ses désirs et besoins avec un mépris déjà établi pour sa partenaire de "jeu".
Il rentre alors selon mon opinion dans une skizophrénie sexuelle qui l´empêche de voir la réalité des faits c´est à dire, que chaque corps a besoin de se connaître et de respecter cette envie de découvrir ce qu´il est.

18 mai 2009

Est-il possible de passer toute une vie , sans se

Est-il possible de passer toute une vie , sans se poser ces questions?
N´est-ce pas la puissance de celle-ci, la liberté de tout remettre en cause?

18 mai 2009

Le fait même d´y penser , d´oser demander et

Le fait même d´y penser , d´oser demander et douter , de la valeur de ces normes est ma démarche première. Je ne veux pas contester tout ordre en bloc mais je veux tout réévaluer.

18 mai 2009

IMGP1217IMGP1217

18 mai 2009

On m´a nommé, dit que j´étais une fille,

On m´a nommé, dit que j´étais une fille, nationnalisée
éduquée, moralisée, observée, notée, orientée, trompée, soutenue...
J´ai observé, appris, accepté, mimé, cru, échoué, derrogé, refusé, désobéit, j´ai choisi de n´en faire qu´à ma tête.

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